Fantasmas do meu passado
Ainda atormentais minha
assombrada alma?
O que faço para
deixares minha mente?
Deixem-me em paz!
Fantasmas do meu passado
Sepulto-os em cova profunda, fria e escura
Por que teimais em
retornar-me à escuridão?
Deixem-me em paz!
Fantasmas do meu passado
Roubais meu sono
Apareceis em todos os
meus olhares.
Ides embora!
Fantasmas do meu passado
Ainda estais aqui?
Nada liga-me à voz
Queimei tudo o que nos unia
Deixem-me em paz!
Comentário póstumo: 2008. Esse poema foi escrito para ser traduzido para o francês - e de fato o foi, mas essa tradução foi perdida. Na verdade, não gosto muito dele. Acho enfadonho (se você, sim, especificamente você, me permitir o uso da palavra que é bem mais sua do que minha). Acho que a repetição desse poema repetitivo faz jus a data de hoje.
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